quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Qual é a sua cara?

Hoje, dia 20/10/2011, eu Monalisa Durand quando saía do trabalho presenciei uma das maiores injustiças que existem. Estava no 410 aproximadamente as 21:15, quando vi uma menina entrar com o cartão de estudante da rede pública uma jovem com roupa de ginástica, sem caderno, passou o cartão e ainda arrogantemente olhou pra cara do cobrador, como quem diz:"é isso mesmo! Cartão de estudante meu filho, o que que é???". O cobrador rindo liberou a roleta para aquela "piranha". Tá vocês podem achar que é besteira de mulher, implicância e etc. Mas vai além disso...
Quatro ou cinco pontos dali, um jovem uniformizado, de mochila nas costas e negro, entrou no ônibus, passou o mesmo cartão da rede pública que a jovem da ginástica, mas o seu cartão deu inválido (pois pode ocorrer se você não recarregar direito, eu sei, por que estudei e ainda tenho o mesmo cartão). Ele olhou para o cobrador e perguntou:"-Posso entrar por trás?", e o mesmo cobrador que deixou aquela jovem com roupa de ginástica passar mesmo sabendo que ela não vinha da escola disse para o rapaz perguntar se o motorista liberava dele entrar por trás. Quando ele perguntou o motorista disse que havia muitas câmeras e que não podia. O jovem com vergonha de descer pegou na mochila, talvez, o único dinheiro que tinha e pagou sua passagem pra que pudesse voltar para casa! Rapidamente eu tirei meu celular da bolsa e fotografei o cena que me doeu no coração profundamente. O rapaz passou pela roleta e sentou, logo saltei da condução, e não pude me conter chorei muito, com a situação, me senti envergonhada de ser brasileira.
Até quando Brasil? Ou até quando você brasileiro irá permitir que isso continue acontecendo? Até quando eu irei somente fotografar? Ou somente olhar? Até quando??? Que nojo de mim, por não ter gritado e dito que a piranha de roupa de ginástica podia passar com o cartão estudante!!! Mas por quê o estudante negro não poderia passar uniformizado, com o cartão descarregado? Por quê???
Mostra a tua cara Brasil!
*Desculpem o desabafo.

domingo, 16 de outubro de 2011

Incurável


Como esquecer o que se quer lembrar?
E tornar culto um ato insano?
Loucura de amar sem sabe rquem se está amando.
Psicodélica paixão, que arrasa por onde passa.

Quero provar seu sabor de novo, entorpecente
Vontade de te achar, encegueirada voz que toca o sabor do amor.
Corações perdidos pela distância. Perderam-se no caminho da paixão,
Desde a última vez que te vi plantar  mas não voltou a regar.

Grito pelo teu rosto, gosto doce, encosto pras minhas costas,
Onde estão suas mãos, que costumavam estar em meus cabelos?
E sua boca ao paladar da minha, sintomas de nós.

Contágio, sem remédio... não me cuidarei. Morrerei por ele
A sensação de estar contagiado pelo amor que a muito não lembrava,
Vou sobreviver para te matar de amar.

                                                                         MBD.


sábado, 15 de outubro de 2011

Despertar

Pensamento vai ao longe, encontrar aquele que me amou tão perto.
Trás de volta pro meu peito, o perdido dom de ser amor.
Quero. Digo. Traga-o para perto de novo,
Meu velho toque de amor...

Onde foi que te perdi?
Deixei-te cair de mim sem que sentisse, mas a falta doeu por todo
Trajeto que percorri ao teu encontro sem saber
Quem você era, meu doce amor

E quando percebi que te conhecia e que eras meu, chorei
Amargamente, doeu,  meu amor.
Perdão é o que preciso.

Você é o que quero, te amar já acontece.
Como fazer com que recebas meu bem querer?
Não é segredo. Só sagrado.


Dúvida

Dividir-te não posso. Ter-te não devo. Ignora-te jamais farei.
Amar-te já amo, não deveria, mas amo.
O que devo fazer? Esquecer-te? Esquecer-me?
Já não tenho opções, ajuda-me.

Você é feliz completo e dividido já.
Quero ter-te, gostaria de ignorar-te. Como?
Só o que me vem é amar-te. Por quê?
Por que não respondes? Vamos, me ame!

Vem tirar de mim a dúvida de ter que te amar,
Ou ter que te odiar,
Até mesmo esquecer-te meu amor.

O silêncio e a distância corroem toda minha sanidade,
Queres me fazer sofrer em vingança?
O que queres?



Predileta

Eu sei que faço parte do passado somente,
Desconhecida por você me tornei.
Estranhamente te lembras dos meus olhos,
E do cheiro do perfume que usei.

Será que somos nós ainda? O tempo passou.
Será a minha presença bem vinda?
Como uma lembrança nostálgica, vivo dentro de você,
E me sentes a cada movimento, estou viva.

Teu olhar me dá a certeza de viver sem medo.
Teu falar me me deixa viva novamente.
Tua presença excita o mais profundo dos desejos que tenho por nós.

Teu gosto sabor intenso, teu cheiro um absinto,
Tua respiração me confere, e sente de longe,
Que ainda sou a essência preferida do seu prazer.